O estudo do processo judicial previdenciário revela-se de fundamental importância no Brasil, dada a sua íntima relação com a concretização de direitos sociais constitucionalmente assegurados, notadamente o amparo ao trabalhador e à dignidade da pessoa humana. Diante de um sistema previdenciário complexo e, por vezes, contraditório na seara administrativa, o processo judicial surge como instrumento imprescindível de acesso à justiça, correção de injustiças e efetivação de prestações alimentares de caráter continuado. Além disso, a judicialização das demandas previdenciárias tem relevante impacto no orçamento público e exige do operador do direito domínio técnico, sensibilidade social e conhecimento interdisciplinar.
A inserção da inteligência artificial na prática jurídica representa uma transformação paradigmática no exercício da advocacia e na atuação dos tribunais. Ferramentas de IA são hoje capazes de otimizar a análise de precedentes, automatizar a redação de peças processuais, agilizar a triagem de casos e contribuir para uma prestação jurisdicional mais eficiente e acessível. Entretanto, essa revolução tecnológica demanda uma atuação crítica, ética e técnica por parte dos profissionais do direito, que devem aliar o domínio das ferramentas digitais ao compromisso com a tutela dos direitos fundamentais, sob pena de desumanizar a justiça ou comprometer garantias processuais – ou seja, o direito ao processo justo. O desafio contemporâneo é incorporar a tecnologia sem abdicar dos elementos de justiça, humanidade e exame social que sejam colocados à disposição para a interpretação do conjunto da postulação – sem jamais esquecer de levar em consideração, para tal desiderato, as particularidades do meio e do próprio segurado/beneficiário da prestação de caráter alimentar que se discute frente à Autarquia do Estado
Você está a um passo
da sua
inscrição
no Processo PREVIDENCIÁRIO 2025!